PADRÕES DE BELEZA - QUEM SOMOS NÃO PODE CABER EM UM PADRÃO

     

PADRÕES DE BELEZA - QUEM SOMOS NÃO PODE CABER EM UM PADRÃO


    
Empresas de marketing responsáveis por propaganda exploram o comportamento humano para criar a divulgação de seus produtos.

    A insegurança quanto à forma física é, sem dúvida, o alvo de muitas empresas de cosméticos, produtos de higiene pessoal e vestuário.

    As mídias sociais, atualmente, são o maior meio de propagação de representações distorcidas de como devemos nos comportar ou aparentar.

    Somos alimentados pela premissa de que parecer é mais importante do que ser ou ter.

    Não consumimos apenas produtos, mas também a ideia do que é ser feliz através de uma imagem, passando a relacionar "boa aparência" a valor pessoal, dignidade quanto a ser amado e ao que é sucesso.


Os padrões de beleza feminino, por exemplo, mudaram ao longo das décadas...


Década de 50

Marilyn Mouroe era valorizado seios e quadris largos, cintura bem marcada.

  




Década de 60

Modelo e atriz Twiggy era sinônimo de beleza passou a ser a magreza excessiva.






Década de 90

No Brasil, o padrão passou a ser barriga chapada, pernas longas, cabelos loiros e pele branca bronzeada.



Atualmente

O padrão são corpos sarados, magreza extrema (IMC abaixo), com a musculatura em evidência, principalmente no abdômen (fit).





    O Brasil é o país em que mais a população investe em cirurgia estética do mundo. Um dado alarmante.

As consequências da busca pelo padrão são:

* Angústia; * Depressão; * Distúrbios alimentares; * Distúrbios de autoimagem.

    Definimos imagem corporal como cada um percebe a sua aparência. Quando nutrida por corporações injustas, inadequadas e distorcidas, existe maior probabilidade de adoecimento.

    Não consumimos apenas produtos, mas também a ideia do que é ser feliz transmitida por uma imagem. Passamos a relacionar "boa aparência" a valor como pessoa, dignidade quanto a amor e ao que é sucesso.

    Se você sofre por causa de padrões estéticos, busque ajuda profissional.


Referência do conteúdo: Terapia cognitivo comportamental para leigos.
Autor: Rhena Branch e Rob Wilson


Ana Rossi                    Gabriela Afonso Taborda
Nutricionista                Psicóloga
CRN 02/11314            CRP 07/272881

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