PADRÕES DE BELEZA - QUEM SOMOS NÃO PODE CABER EM UM PADRÃO
PADRÕES DE BELEZA - QUEM SOMOS NÃO PODE CABER EM UM PADRÃO
Empresas de marketing responsáveis por propaganda exploram o comportamento humano para criar a divulgação de seus produtos.
A insegurança quanto à forma física é, sem dúvida, o alvo de muitas empresas de cosméticos, produtos de higiene pessoal e vestuário.
As mídias sociais, atualmente, são o maior meio de propagação de representações distorcidas de como devemos nos comportar ou aparentar.
Somos alimentados pela premissa de que parecer é mais importante do que ser ou ter.
Não consumimos apenas produtos, mas também a ideia do que é ser feliz através de uma imagem, passando a relacionar "boa aparência" a valor pessoal, dignidade quanto a ser amado e ao que é sucesso.
Os padrões de beleza feminino, por exemplo, mudaram ao longo das décadas...
Marilyn Mouroe era valorizado seios e quadris largos, cintura bem marcada.
Modelo e atriz Twiggy era sinônimo de beleza passou a ser a magreza excessiva.
No Brasil, o padrão passou a ser barriga chapada, pernas longas, cabelos loiros e pele branca bronzeada.
O padrão são corpos sarados, magreza extrema (IMC abaixo), com a musculatura em evidência, principalmente no abdômen (fit).
O Brasil é o país em que mais a população investe em cirurgia estética do mundo. Um dado alarmante.
As consequências da busca pelo padrão são:
* Angústia; * Depressão; * Distúrbios alimentares; * Distúrbios de autoimagem.
Definimos imagem corporal como cada um percebe a sua aparência. Quando nutrida por corporações injustas, inadequadas e distorcidas, existe maior probabilidade de adoecimento.
Não consumimos apenas produtos, mas também a ideia do que é ser feliz transmitida por uma imagem. Passamos a relacionar "boa aparência" a valor como pessoa, dignidade quanto a amor e ao que é sucesso.
Se você sofre por causa de padrões estéticos, busque ajuda profissional.
Autor: Rhena Branch e Rob Wilson
Nutricionista Psicóloga
CRN 02/11314 CRP 07/272881
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